Aloe vera, ou também conhecida como babosa, é uma planta de origem desértica, utilizada há milhares de anos devido às propriedades medicinais presentes no gel contido em suas folhas. Esse gel é composto por 99,5% água e 0,5% de aminoácidos, açúcares, esteróis e vitaminas, como a A, C e E – que são conhecidas por suas propriedades antioxidantes – e pode ser usado diretamente na pele ou nos cabelos, assim como em cosméticos nos quais é empregado como ingrediente chave em diferentes concentrações, dependendo da sua finalidade.
Além de apresentar propriedades regeneradoras e funcionar como um potente antioxidante natural, a babosa possui diversos outros benefícios que são cientificamente comprovados, e alguns deles são a hidratação – devido à presença de ligninas e polissacarídeos, o que permite que a planta tenha capacidade de restituir a água perdida da pele, mantendo-a hidratada –, estímulo de colágeno, calmante – ideal para aplicação pós exposição solar para efeito de refrescância em casos de peles irritadas –, efeito antisséptico, com ação inibitória sobre fungos e bactérias, ou seja, ótima opção para peles acneicas... Além disso, alguns estudos concluíram que a atividade antiinflamatória e cicatrizante da babosa também pode ser bastante efetiva no tratamento de casos de herpes genital, psoríase, dermatite seborreica, estomatite, queimaduras, feridas e inflamações em geral.
A substância tem sido muito utilizada para uso tópico, em cremes, loções, pomadas, sabonetes, shampoos, máscaras, já que seus ativos contribuem para potencializar a hidratação e a cicatrização, mas alguns cuidados são necessários. É importante certificar-se de utilizar apenas o gel contido na folha, e não utilizar a “casca”, uma vez que esta apresenta certo grau de toxicidade. Esse gel pode ser misturado em cremes e máscaras para o rosto e ainda pode ser utilizado como esfoliante natural se acrescentado ao açúcar mascavo.
No uso capilar, é recomendado misturar o gel de babosa com algumas colheres de óleo de coco e aplicar a mistura nos cabelos e deixar agir por 10 a 15 minutos antes de enxaguar. O processo deve ser realizado pelo menos uma vez por semana e tem como objetivo fortalecer a estrutura do fio, tornando-o mais forte e menos quebradiço, remover as células mortas do couro cabeludo, auxiliando na hidratação e no tratamento de caspas.
Além dos usos faciais e capilares, a aloe vera também é utilizada para tratar queimaduras solares, gripes e resfriados, combater dores musculares (através de compressas com babosa), aliviar problemas bucais, melhorar a imunidade do organismo e alguns estudos indicam que ela pode ser utilizada até para reduzir as temidas celulites!
Não há contraindicações sobre o uso externo da babosa e qualquer pessoa pode utilizá-la, porém devemos nos atentar aos casos de alergia, o que também é muito raro. Já a ingestão de aloe vera é contraindicada para crianças, mulheres grávidas e durante a amamentação, para pessoas que tenham inflamação no útero e no ovário, hemorroidas, fissuras anais, varizes, pedra na bexiga, cistite, disenterias, nefrite, apendicite e prostatite.
Não são recomendadas receitas caseiras para o CONSUMO da babosa pois, como mencionado anteriormente, a casca externa da babosa apresenta substâncias tóxicas que podem acabar desencadeando sérios problemas de intoxicação estomacal. A planta natural deve ser utilizada apenas para uso tópico de forma controlada, alimentos e bebidas ou qualquer outra forma de ingerir a aloe vera não são autorizados pela ANVISA e recomenda-se adquirir apenas produtos à base de aloe vera.
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